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Guarda Civil confisca milhões de cédulas de votação na Catalunha

Segundo fontes, foram encontradas entre seis e nove milhões de cédulas impressas com o "sim" e o "não" para a consulta independentista

Catalunha: a Guarda Civil também deteve 14 pessoas, entre eles alguns altos cargos do Executivo catalão (Susana Vera/Reuters)

Catalunha: a Guarda Civil também deteve 14 pessoas, entre eles alguns altos cargos do Executivo catalão (Susana Vera/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 21h55.

Última atualização em 20 de setembro de 2017 às 14h21.

Barcelona - A Guarda Civil espanhola confiscou várias milhões de cédulas de votação para o referendo separatista de 1 de outubro convocado pelo Governo regional da Catalunha e suspenso pelo Tribunal Constitucional espanhol.

Fontes da investigação disseram à Agência Efe que na revista a um armazém industrial de um município próximo a Barcelona, foram encontradas entre seis e nove milhões de cédulas impressas com o "sim" e o "não" para essa consulta independentista.

O armazém industrial é propriedade de um empresário chamado Pau Furriol Fornells, detido hoje por agentes da Guarda Civil no marco da investigação judicial pelos preparativos da consulta de outubro.

Até o momento, a Guarda Civil deteve 14 pessoas, entre eles alguns altos cargos do Executivo catalão, ainda que as detenções poderiam aumentar e estão fazendo 22 revistas em instituições públicas catalãs e em empresas.

Além das cédulas apreendidas hoje, nos dias anteriores os agentes confiscaram outro material destinado à realização dessa consulta suspensa, mas que as autoridades separatistas catalãs insistem em realizar.

Assim, os agentes se expropriaram de cartas destinadas a milhares de catalães para formar as mesas de votação e material de propaganda para divulgar o referendo.

Além disso, por ordem judicial foram fechados sites abertos pelas autoridades catalães para informar sobre a consulta.

A Catalunha conta com uma população de 7,5 milhões de habitantes e em uma tentativa de consulta similar, que aconteceu em novembro de 2014 sem valor legal algum, participaram quase 2,3 milhões de pessoas.

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