Pedro Sánchez, presidente da Espanha (AFP/AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 7 de março de 2025 às 07h34.
Última atualização em 7 de março de 2025 às 07h34.
O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, confirmou nesta quinta-feira, 7, que ainda é "muito prematuro" falar sobre uma hipotética missão de paz europeia na Ucrânia e que militares espanhóis poderiam participar dela.
Sánchez insistiu nessa posição durante a entrevista coletiva concedida após a reunião extraordinária da União Europeia para discutir a situação na Ucrânia e a segurança do bloco.
Quando perguntado se estaria disposto a autorizar que militares espanhóis façam parte de uma missão de paz se a UE assim o solicitar, ele enfatizou que ainda há uma guerra em andamento e, portanto, o que deve ser feito é continuar apoiando a Ucrânia, como a Espanha está fazendo com ajuda como a anunciada em sua recente viagem a Kiev, no valor de 1 bilhão de euros neste ano.
Embora entenda que jornalistas e alguns líderes estejam falando sobre uma missão de paz, Sánchez questionou se há alguma certeza de que a Rússia quer essa paz, porque, segundo ele, não parece ser o caso.
"Estamos em um cenário de guerra, uma guerra sangrenta que a Ucrânia não queria", acrescentou, antes de considerar que é, portanto, "muito prematuro" falar sobre essa força de manutenção da paz.
Sánchez garantiu que, quando chegar o momento, as decisões serão tomadas por todos e que a Espanha fará parte da solução e não renunciará ao papel que tem a desempenhar na Europa.