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Saleh adverte que tentativa de golpe levaria a guerra civil

Presidente acrescentou que divisões dentro das Forças Armadas são "nefastas" para o país

Ali Abdullah Saleh, presidente iemenita: alguns embaixadores se uniram à oposição (Marcel Mettelsiefen/Getty Images)

Ali Abdullah Saleh, presidente iemenita: alguns embaixadores se uniram à oposição (Marcel Mettelsiefen/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2011 às 09h42.

Sanaa - O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, advertiu nesta terça-feira que "qualquer tentativa de tomar o poder com um golpe de Estado levaria a uma guerra civil" e acrescentou que as divisões dentro das Forças Armadas são nefastas para o país, em um discurso exibido na televisão.

Os embaixadores do Iêmen no Paquistão, Qatar, Omã e Espanha se uniram à oposição ao regime do presidente Ali Abdullah Saleh, segundo um comunicado publicado nesta terça-feira no jornal Gulf News de Dubai.

"Declaramos nosso apoio total aos jovens e a suas demandas", afirmam os embaixadores, que aumentam a lista de deserções no corpo diplomático iemenita, assim como no Exército e na administração.

O cônsul iemenita em Dubai também desertou, segundo o Gulf News.

A onda de deserções ganhou força com a repressão do regime a um protesto na capital Sanaa em 18 de março, que terminou com 52 mortos e 125 feridos.

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