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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
Pequim - Com um crescimento maior do que o esperado nas exportações, a China apresentou superávit comercial em maio pelo segundo mês consecutivo. O saldo foi bem maior do que o de abril, indicando que os problemas na Europa ainda não limitaram a demanda pelos produtos chineses. O superávit chegou a US$ 19,53 bilhões, bem acima do US$ 1,68 bilhão de abril e da mediana das estimativas de uma pesquisa da Dow Jones, que apontava para um saldo de US$ 8,8 bilhões.
As exportações aumentaram 48,5% em relação a maio do ano passado para US$ 131,76 bilhões, depois de terem registrado em abril alta de 30,5%. O crescimento das importações foi de 48,3% sobre o total de maio de 2009, para US$ 112,23 bilhões.
O aumento do superávit comercial chinês e o forte crescimento das exportações podem levar a novas pressões sobre Pequim para a valorização do yuan. "Os acontecimentos da Europa podem ter impacto sobre o crescimento chinês, mas isso ainda não aconteceu", disse Brian Jackson, economista do Royal Bank of Canada. "Nesse ínterim, o forte crescimento do superávit e a alta acentuada das exportações não vão passar desapercebidos em Washington."
Maio foi o sexto mês consecutivo de crescimento das vendas externas da China. A alta de 48,5% foi bem maior do que o projetado pelas expectativas, de 30,2%. Já as importações, um termômetro da demanda doméstica chinesa e de seu apetite pelas commodities, aumentaram pelo sétimo mês seguido. A expansão de 48,3% foi ligeiramente menor do que a elevação de 49,7% registrada em abril, mas também superou a previsão dos economistas, de um crescimento de 43,5%. As informações são da Dow Jones.
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