Mundo

Salário de Cristina Kirchner subiu 172% desde 2008

A presidente argentina recebe mensalmente 30.991,28 mil pesos, cerca de R$ 12.936,70

Os números são divulgados logo após um polêmico aumento de 100% nos salários dos deputados e senadores, há um mês (Chris McGrath/Getty Images)

Os números são divulgados logo após um polêmico aumento de 100% nos salários dos deputados e senadores, há um mês (Chris McGrath/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 14h32.

Buenos Aires - O salário da presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner está no centro das notícias locais por ter apresentado um aumento de 172,22% nos últimos quatro anos. Pela planilha de salários da presidente e dos ministros, divulgada pelo secretário Geral da Presidência, Oscar Parrilli, a presidente recebe mensalmente 30.991,28 mil pesos (cerca de R$ 12.936,70).

Em um ano o pagamento chega a um total de 402.886,64 mil pesos (R$ 168.177,00). Em 2008, a presidente declarou que seu salário anual somou 148 mil pesos (R$ 61.779,68). No mesmo período de comparação, o aumento médio dos salários dos setores público e privado foi de 139,22%, conforme dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).

Os números são divulgados logo após um polêmico aumento de 100% nos salários dos deputados e senadores, há um mês. Os presidentes da Câmara e do Senado, Julián Domínguez e Amado Boudou, respectivamente, são da ala governista Frente pela Vitória (FPV).

Em plena negociação de contratos coletivos de trabalho de várias categorias no país, o governo de Cristina tenta limitar os reajustes salariais em um porcentual abaixo de 20%, para reduzir as pressões inflacionárias. Mas a tarefa se mostra cada vez mais difícil de ser realizada diante de tantos exemplos de pouca austeridade dentro do governo.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCristina KirchnerPolíticosReajustes de preçosSalários

Mais de Mundo

Elon Musk promete encolher o governo dos EUA e cortar US$ 2 trilhões, mas terá dificuldades

Tribunal israelense nega pedido de Netanyahu para adiar seu julgamento por corrupção

Biden recebe Trump no Salão Oval da Casa Branca para iniciar transição

Nicarágua nega na ONU que viole direitos humanos de cidadãos