Barack Obama discursa em evento de campanha em Toledo, Ohio: os republicanos acusam o presidente americano de fomentar o partidarismo (J.D. Pooley/Getty Images/AFP)
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2012 às 17h41.
Washington - O candidato à vice-presidência dos EUA pelo Partido Republicano, Paul Ryan, acusou novamente, nesta quarta-feira, o presidente Barack Obama de minar as reformas e o bipartidarismo realizados durante a era Bill Clinton, durante um ato no visado estado de Iowa.
Ryan viajou para Iowa, pela segunda vez nesta semana, como parte de uma estratégia republicana voltada a reforçar a ideia de que Obama prometeu muito em 2008 mas, quatro anos depois, "desiludiu" os eleitores americanos e não merece um segundo mandato.
"Suponho que veremos uma grande apresentação de como as coisas correram bem durante a década de 1990, mas não vamos ouvir muito sobre como estavam as coisas nos últimos quatro anos", disse Ryan diante de centenas de seguidores na pequena cidade de Adel, em Iowa.
No ato, Ryan expôs novamente as supostas diferenças entre Clinton (1993-2001), que foi o presidente democrata anterior e que os republicanos agora classificam como formador de consensos, e Obama, que acusam de fomentar o partidarismo.
"Certamente, com o presidente Clinton, alcançamos a reforma (do sistema de bem-estar social) do Welfare, que deu emprego para o povo, que o tirou da pobreza. O presidente Obama está revertendo a reforma do Welfare", argumentou Ryan, reiterando uma acusação republicana questionada, no entanto, por analistas independentes.