Mundo

Rússia vê risco em corte ucraniano de recursos

Autoridades ucranianas anunciaram no início deste mês que vão congelar o envio de US$ 2,6 bilhões para as áreas tomadas pelos rebeldes


	Separatista: medida pode piorar ainda mais a complicada situação econômica da região tomada por rebeldes
 (Maxim Zmeyev/Reuters)

Separatista: medida pode piorar ainda mais a complicada situação econômica da região tomada por rebeldes (Maxim Zmeyev/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 15h13.

Moscou - O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta quarta-feira que a decisão da Ucrânia de congelar as transferências orçamentárias para território do leste do país, dominados pelos rebeldes, pode indicar a imimente realização de um ataque militar.

Autoridades ucranianas anunciaram no início deste mês que vão congelar o envio de US$ 2,6 bilhões para as áreas tomadas pelos rebeldes.

A medida pode piorar ainda mais a já complicada situação econômica da região.

Em declarações feitas ao Parlamento, Lavrov disse suspeitar que, ao adotar tal medida, Kiev está "preparando o terreno para outra invasão, com o objetivo de resolver a questão pela força".

Nas últimas semanas, dezenas de caminhões blindados, artilharia e outras armas pesadas têm sido vistas de movimentando para as proximidades de áreas mantidas pelos rebeldes, alimentando os temores sobre a possível retomada das hostilidades na região.

Apesar do cessar-fogo, civis e combatentes ainda morrem diariamente em decorrência de ataques.

Temendo a iminente intensificação das hostilidades, o presidente ucraniano Petro Poroshenko anunciou, no início do mês, o envio de tropas adicionais para o leste, com o objetivo de defender as cidades sob controle do governo.

No início desta semana, pesados disparos de artilharia danificaram uma estação de tratamento de água que abastece a maior parte de Donetsk, a maior cidade sob controle dos separatistas.

O escritório do prefeito da cidade disse em comunicado nesta quarta-feira que a maioria dos bairros não têm água corrente. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaOrçamento federalRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA