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Rússia quer ajudar integralmente em investigação sobre avião

Rússia disse estar disposta a fornecer ajuda completa na investigação sobre a queda do avião da Malaysia Airlines no leste ucraniano


	Corpos de vítimas do avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia
 (Maxim Zmeyev/Reuters)

Corpos de vítimas do avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 09h50.

Moscou - A Rússia afirmou nesta terça-feira estar disposta a fornecer ajuda completa na investigação sobre a queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, e aplaudiu a resolução da ONU que exige livre acesso ao local da tragédia.

"A Rússia está disposta a fornecer uma ajuda completa (na investigação), inclusive mobilizando especialistas", afirma o ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

"Acreditamos que uma catástrofe como esta deve ser esclarecida com a participação ativa da Organização da Aviação Civil Internacional", dependente da ONU, acrescenta.

Moscou também acolheu favoravelmente a resolução adotada pelos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo a Rússia, que condena o ataque ao voo MH17 e exige um acesso livre ao local da catástrofe.

"Após intensas consultas foi adotado um projeto. Nele se enfatiza a necessidade de uma investigação internacional realmente independente e imparcial tomando como base os princípios da aviação internacional", informou o comunicado do ministério.

É importante que a resolução "peça a todas as partes no conflito que coloquem fim às hostilidades na zona do acidente e garantam o acesso ao local dos organismos que participam da investigação, como a missão de observação da OSCE e outras organizações internacionais", acrescentou.

O presidente russo, Vladimir Putin, conversou na noite desta segunda-feira com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.

Os dois líderes mencionaram a necessidade de um acesso direto e total ao local da catástrofe e de um cessar-fogo, declarou o Kremlin em um comunicado.

Os separatistas pró-russos anunciaram na noite de segunda-feira um cessar-fogo em um perímetro de 10 km ao redor do local da catástrofe.

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