Mundo

Rússia protesta por ataque a edifícios russos em Kiev

"Na Ucrânia atual acontecem tendências muito perigosas que ameaçam a estabilidade e a segurança internacional", informou a Chancelaria russa

Rússia: país convocou o encarregado de negócios ucraniano para expressar repulsa pelos incidentes e pela impunidade com a qual atuam os nacionalistas-russófobos (macky_ch/Thinkstock)

Rússia: país convocou o encarregado de negócios ucraniano para expressar repulsa pelos incidentes e pela impunidade com a qual atuam os nacionalistas-russófobos (macky_ch/Thinkstock)

E

EFE

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 18h33.

Moscou - A Rússia enviou nesta segunda-feira uma nota de protesto à Ucrânia por causa dos ataques realizados no fim de semana por grupos de nacionalistas contra edifícios e entidades russos em Kiev.

"Na Ucrânia atual acontecem tendências muito perigosas que ameaçam a estabilidade e a segurança internacional", informou a Chancelaria russa.

Pelo mesmo motivo, o Ministério Russo de Relações Exteriores convocou o encarregado de negócios ucraniano para expressar repulsa pelos incidentes e pela impunidade com a qual atuam os nacionalistas-russófobos no país vizinho.

"A parte russa exige que sejam identificados os culpados de tais ataques e que sejam levados à Justiça", afirma o comunicado oficial.

Segundo a imprensa russa, os integrantes de grupos nacionalistas e neonazistas lançaram pedras e ovos contra a sede da agência estatal Rossotrudnichestvo, quebraram os vidros de uma filial do Sberbank e tentaram fazer o mesmo com uma do Alfa-Bank.

A Rússia criticou a inação das forças da ordem locais e considerou que não é casualidade que os ataques tenham acontecido depois do discurso anti-Rússia pronunciado pelo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, na Conferência de Segurança de Munique.

A Ucrânia comemora atualmente o quarto aniversário da revolução do Euromaidan que resultou distúrbios violentos e a queda do presidente pró-Rússia Viktor Yanukovich.

Acompanhe tudo sobre:RússiaUcrânia

Mais de Mundo

Trump assina ordens impondo tarifas de 25% para México e Canadá e 10% para a China

Trump diz que Venezuela 'aceitou' receber migrantes deportados, incluindo criminosos

Papa Francisco se desequilibra após quebrar parte da bengala

Israel pede informações de crianças reféns após libertação de pai neste sábado