Mundo

Rússia pede reunião na ONU para discutir Ucrânia

País pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para votar uma resolução pedindo o fim imediato da violência


	Membro de um grupo armado pró-Rússia monta guarda perto do aeroporto de Donetsk
 (Maxim Zmeyev/Reuters)

Membro de um grupo armado pró-Rússia monta guarda perto do aeroporto de Donetsk (Maxim Zmeyev/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 14h25.

Nova York - A Rússia pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira para votar uma resolução pedindo o fim imediato da violência no leste da Ucrânia.

Os membros da missão russa das Nações Unidas disse que as consultas fechadas ocorrerão às 17h (de Brasília). Moscou detém a presidência do conselho de segurança em junho.

Em Moscou, mais cedo, o chanceler russo, Sergei Lavrov, já havia sinalizado que a Rússia iria pedir a votação no Conselho de Segurança hoje.

"O documento deve incluir exigências para que suspendam imediatamente a violência e começar a prática as negociações com o objetivo de estabelecer um cessar-fogo estável e de confiança", disse Lavrov.

"Este projeto de resolução também irá conter um requisito para criar imediatamente corredores humanitários que vão ajudar os civis a deixar zonas de hostilidade, caso desejem fazê-lo."

A Rússia tem pedido quase diariamente pelo fim da violência no leste da Ucrânia, sob a alegação de que os alvos são russos étnicos. A ação de hoje, porém, marca a primeira vez que Moscou convocou uma resolução sobre o tema no Conselho de Segurança.

Por outro lado, o Conselho de Segurança tem sido incapaz de realizar qualquer ação na Crimeia, que foi anexada ao território russo em março, porque a Rússia é membro permanente com poder de veto.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEuropaRússiaUcrânia

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde