Mundo

Rússia não liberta cantoras acusadas de criticar Putin

As duas integrantes do grupo feminino de punk Pussy Riot poderão ser condenadas a uma pena de até sete anos de prisão

Putin foi criticado numa canção chamada "Oração punk"
 (Yuri Kadobnov/AFP)

Putin foi criticado numa canção chamada "Oração punk" (Yuri Kadobnov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 11h41.

Moscou - Um tribunal de Moscou negou-se nesta quarta-feira a libertar duas integrantes do grupo feminino de punk rock Pussy Riot, acusadas de terem cantado numa igreja uma música cuja letra criticava Vladimir Putin.

O tribunal decidiu deixar em prisão preventiva Nadejda Tolokonnikova e Maria Alekhina até a próxima audiência de abril.

Elas são acusadas de "vandalismo cometido em grupo organizado" e poderão ser condenadas a uma pena de até sete anos de prisão.

Em 21 de fevereiro, cinco membros do Pussy Riot, usando capuzes coloridos, cantaram na catedral moscovita de Cristo Salvador uma canção chamada "Oração punk", que criticava Putin, que foi eleito presidente russo no início do mês.

Acompanhe tudo sobre:ArteÁsiaCensuraEntretenimentoEuropaIndústria da músicaJustiçaMúsicaPolíticosPrisõesRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

Macron afirma a Milei que França não assinará acordo entre UE e Mercosul

Sánchez apoiará Lula no G20 por um imposto global sobre grandes fortunas

Biden autoriza Ucrânia a usar armas dos EUA para atacar Rússia, diz agência

Porta-voz do Hezbollah é morto em ataque israelense em Beirute