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Rússia não acredita na reivindicação do EI sobre explosão em edifício

O Estado Islâmico assumiu a autoria da explosão de um prédio que aconteceu no dia 31 de dezembro na cidade de Magnitogorsk e deixou 39 mortos

Rússia:"A hipótese de uma explosão de gás continua sendo a prioritária", afirmou o porta-voz da investigação (Andrey Serebryakov/Reuters)

Rússia:"A hipótese de uma explosão de gás continua sendo a prioritária", afirmou o porta-voz da investigação (Andrey Serebryakov/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 10h12.

Moscou - A Rússia tirou crédito nesta sexta-feira da reivindicação por parte do Estado Islâmico (EI) de uma explosão no último dia 31 de dezembro em um edifício residencial de Magnitogorsk, nos montes Urais, que deixou 39 mortos, ao afirmar que não foram encontrados rastros de explosivos e que a principal teoria continua sendo um acidente.

"Os investigadores estiveram avaliando desde o princípio todas as teorias possíveis. A hipótese de uma explosão de gás continua sendo a prioritária", afirmou a jornalistas a porta-voz da Comissão de Investigação da Rússia, Svetlana Petrenko.

Esta entidade acrescentou, de acordo com a agência "Interfax", que "os técnicos legistas não encontraram rastros ou componentes de explosivos nas amostras coletadas do local".

"Só se pode tirar conclusões sobre a causa uma vez que a investigação tenha acabado e se tenha efetuado uma análise profunda das provas" reunidas sobre a explosão que provocou a queda de parte do edifício residencial, frisou Petrenko.

A representante da Comissão de Investigação da Rússia pediu por isso para que se espere o fim das investigações e "não se dê crédito a organizações terroristas que, como é sabido, se atribuem todos os incidentes importantes que acontecem em diferentes países".

O EI assegura na última edição da newsletter "Al Naba", órgão de propaganda do grupo terrorista, que matou 39 "cruzados" russos.

Os terroristas dizem ainda ter destruído "uma grande parte de um edifício de dez andares" na cidade de Magnitogorsk depois que um "comando de segurança" colocou explosivos no seu interior.

Segundo a versão da "Al Naba", a demora em reivindicar a operação se deveu a "razões de segurança".

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