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Rússia lança ajuda da ONU em cidade síria controlada por EI

Um avião da companhia aérea russa Abakan Air entregou 18,3 mil quilos de alimentos em Deir ez Zor


	Rússia: um avião da companhia aérea russa Abakan Air entregou 18,3 mil quilos de alimentos em Deir ez Zor
 (REUTERS/Baz Ratner)

Rússia: um avião da companhia aérea russa Abakan Air entregou 18,3 mil quilos de alimentos em Deir ez Zor (REUTERS/Baz Ratner)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 08h46.

Moscou - A aviação russa lançou na noite de quarta-feira ajuda humanitária da ONU sobre a cidade síria de Deir ez Zor (nordeste), assediada pelo Estado Islâmico (EI), segundo informou hoje o Ministério da Defesa da Rússia.

Um avião da companhia aérea russa Abakan Air entregou 18,3 mil quilos de alimentos nessa cidade, assediada pelo EI há mais de um ano e onde as forças governamentais só controlam alguns bairros e o aeroporto militar.

Os militares russos também informaram sobre o fornecimento de ajuda humanitária a um campo de refugiados na província de Homs e a uma cidade da província de Aleppo, limítrofe com a Turquia.

Pela primeira vez desde 2012 a ONU também pôde abastecer com alimentos de primeira necessidade a cidade de Darayya, na província de Damasco, onde rege desde ontem uma trégua de 48 horas estipulada entre governo e oposição com mediação da Rússia e Estados Unidos.

A Rússia começou em janeiro a fornecer ajuda humanitária à população síria, na maioria dos casos por terra, às zonas liberadas pelas forças governamentais com ajuda da aviação russa, mas também por ar.

França e Reino Unido propuseram ontem na ONU o início de uma operação humanitária aérea de ajuda aos sírios que se encontram bloqueados pela guerra, em sua maioria pelas forças governamentais.

Em abril, o chamado Grupo Internacional de Apoio à Síria acordou que se em 1 de junho seguisse sendo impedido o acesso dos comboios humanitários às áreas sitiadas, o Programa Mundial de Alimentos iniciaria um programa de fornecimento aéreo a essas populações.

Esse tipo de operação, na qual as provisões caem desde grande altura, é considerada pelas Nações Unidas um último recurso dada sua complexidade, periculosidade e alto custo.

Segundo dados da ONU, quase 600 mil pessoas vivem em populações sitiadas da Síria, a maior parte em zonas bloqueadas pelo governo.

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