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Rússia lamenta não ter sido convidada para reunião sobre Venezuela

Representantes de 13 países vão se reunir nesta quinta-feira no Uruguai para discutir soluções pacíficas para a crise na Venezuela

Venezuela: o governo russo alertou para as tentativas "de pressão contra as autoridades legítimas de Caracas" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: o governo russo alertou para as tentativas "de pressão contra as autoridades legítimas de Caracas" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 10h14.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2019 às 12h05.

Aliada do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a Rússia lamentou nesta quinta-feira (7) não ter sido convidada para a reunião do Grupo de Contato Internacional em Montevidéu para discutir uma saída para a crise na Venezuela.

"Esperávamos que a Rússia pudesse participar dos trabalhos que acontecerão hoje em Montevidéu, ao menos como país observador, mas nos disseram que algo assim não estava previsto para ninguém", declarou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov, à agência de notícias RIA Novosti.

Riabkov destacou a preocupação de seu país ante as informações de que a reunião não dará tanta atenção a "uma solução entre venezuelanos".

Também alertou para as tentativas "de pressão contra as autoridades legítimas de Caracas".

A União Europeia (UE) - oito países do bloco - e cinco da América Latina se reúnem nesta quinta-feira na capital uruguaia para "ajudar a criar as condições para o surgimento de um processo político e pacífico" para a grave crise política que abala a Venezuela, segundo uma fonte diplomática europeia.

Inicialmente convocada pelo México e pelo Uruguai como uma reunião de "países neutros", foi transformada em uma reunião do Grupo de Contato Internacional lançado pela UE no final de janeiro em Bucareste.

Da reunião, também participam Bolívia, Costa Rica, Equador e Uruguai.

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