Mundo

Rússia expulsou de suas águas submarino dos EUA

Submarino americano teria sido detectado em 7 de agosto por unidades da Frota do Norte no Mar de Barents

Um submarino nuclear russo: em 1992, embarcação russa se chocou contra uma americana (Fred Tanneau/AFP)

Um submarino nuclear russo: em 1992, embarcação russa se chocou contra uma americana (Fred Tanneau/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2014 às 16h55.

Última atualização em 20 de novembro de 2017 às 17h18.

Moscou - Um alto cargo do Estado-Maior da Rússia informou neste sábado que as forças antissubmarinas da Frota do Norte russa expulsaram na quinta-feira um aparelho procedente dos Estados Unidos.

"Um submarino estrangeiro, supostamente da classe Virgínia, da Marinha americana, foi detectado em 7 de agosto por unidades da Frota do Norte no Mar de Barents (oceano Ártico)", disse a fonte, que pediu o anonimato, citada por agências russas.

A fonte disse que "para busca e acompanhamento do aparelho, um grupo naval de ataque antissubmarino, acompanhado por um avião antissubmarino Il-38, se deslocaram à zona", e após isso o submarino "foi expulso das águas fronteiriças russas".

"O "contato" continuou durante 27 minutos após o submarino americano abandonar a zona", explicou o porta-voz.

A fonte lembrou que esta não é a primeira vez que os aparelhos da Otan entram nas águas setentrionais russas ao mesmo tempo em que advertiu que tal comportamento aumenta o risco de acidentes.

Assim, em 1992, o submarino americano se chocou contra um russo e seis anos antes, um aparelho da Armada britânica havia colidido com um submarino soviético.

Os "Virgínia" são uma série de submarinos nucleares de ataque em serviço na Armada dos EUA desde 2004 e que foram desenhados para substituir à anterior classe Seawolf, elaborada durante a Guerra Fria.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaSubmarinos

Mais de Mundo

Casa Branca: Trump considera demitir presidente do Federal Reserve

Por que Luigi Mangione pode ser condenado à morte se Nova York aboliu a pena capital? Entenda

China promete ajudar exportadores afetados por tarifas de Trump a encontrar compradores locais

Ucrânia recupera corpos de mais de 900 soldados mortos na guerra com a Rússia