Suporto Ryan Fogle, segundo o Serviço Russo de Segurança, no escritório da agência em Moscou, na Rússia (Press service of Russian Federal Security Service)
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2013 às 12h55.
Moscou - A <a href="https://exame.com/noticias-sobre/russia" target="_blank"><strong>Rússia </strong></a>declarou "persona non grata" nesta terça-feira um diplomata dos EUA acusado de tentar recrutar um oficial da inteligência russa e determinou que ele deixe o país.</p>
"Ações provocativas como essas no espírito da Guerra Fria não promoverão de forma alguma os fortalecimento de confiança mútua", disse o Ministério de Relações Exteriores depois de a agência de segurança russa ter informado que flagrou um funcionário da CIA tentando recrutar um agente russo para que colaborasse com os EUA.
O anúncio ocorre dias depois de uma visita do secretário norte-americano de Estado, John Kerry, à Rússia, ocasião em que os dois governos anunciaram a intenção de realizar uma conferência de paz com a Síria.
O Serviço Federal de Segurança disse que Ryan Fogle, terceiro secretário da embaixada dos EUA em Moscou, foi detido durante a madrugada com um "equipamento técnico especial", um disfarce, uma grande quantia em dinheiro e instruções para recrutar seu alvo.
A FSB, agência russa de inteligência, disse que Fogle trabalhava para a CIA, e que foi entregue a funcionários da embaixada algum tempo depois de ser detido. O embaixador norte-americano Michael McFaul foi convocado mais cedo pela chancelaria russa para prestar explicações.