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Rússia está envolvida em ameaças de bomba no dia da eleição nos EUA, diz secretário

Dia de votação nos Estados Unidos teve ainda problemas técnicos na Pensilvânia

Eleitores votam em Norcross, Geórgia (Jessica McGowan/AFP)

Eleitores votam em Norcross, Geórgia (Jessica McGowan/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 5 de novembro de 2024 às 17h24.

Falsas ameaças de bomba de origem russa na Geórgia, falhas de software nas máquinas leitoras de votos na Pensilvânia e atos esporádicos de violência são alguns dos incidentes que estão ocorrendo nesta terça-feira, 5, o dia em que dezenas de milhões de americanos vão às urnas para eleger seu próximo presidente.

No estado da Geórgia, considerado um dos decisivos nesta votação, o dia começou com várias ameaças de bomba contra pelo menos dois centros de votação.

Poucas horas depois, o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, anunciou que as ameaças eram falsas e atribuídas a um “ator estatal estrangeiro”, especificamente à Rússia.

Raffensperger acrescentou em uma coletiva de imprensa que o objetivo das ameaças era “desestabilizar” os Estados Unidos.

O FBI declarou em comunicado que havia recebido informações sobre as ameaças de bomba e que sua prioridade era garantir “a integridade da eleição” e a proteção dos eleitores.

“O FBI está trabalhando de perto com as forças de segurança estaduais e locais para responder a ameaças eleitorais e proteger nossas comunidades enquanto os americanos exercem seu direito ao voto”, explicou o FBI.

Apesar das ameaças, ao meio-dia, mais de meio milhão de pessoas já haviam votado presencialmente na Geórgia.

O FBI também alertou nesta terça-feira que pelo menos dois vídeos estavam circulando nas redes sociais com o nome e o símbolo da organização para disseminar informações falsas sobre a eleição presidencial. Investigadores independentes indicaram que os vídeos foram provavelmente criados por um grupo russo.

Atraso na Pensilvânia

Em outro estado chave, a Pensilvânia, problemas de software nas máquinas de leitura de cédulas forçaram um juiz a estender a votação por duas horas no condado de Cambria, até as 22h, horário local (1h GMT de quarta-feira).

O Departamento de Estado da Pensilvânia reconheceu em comunicado os problemas no condado de Cambria e acrescentou que “todas as cédulas preenchidas serão aceitas, mantidas em local seguro e contadas pelo Conselho Eleitoral”.

Também na Pensilvânia, as autoridades informaram que estão investigando centenas de casos de supostas fraudes no registro de eleitores em seis condados.

A Pensilvânia, que envia 19 delegados ao Colégio Eleitoral, é considerada o estado-chave nessas eleições para determinar quem, entre Kamala Harris e Donald Trump, assumirá a presidência dos Estados Unidos.

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Enquanto isso, no estado de Nova York, um homem foi preso na cidade de Fowler após ameaçar o pessoal de uma seção eleitoral, dizendo que queimaria o edifício depois de ser informado de que não poderia votar por não estar registrado.

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