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Rússia e rebeldes sírios fazem acordo por segurança na Síria

Mais de 330.000 pessoas morreram na Síria desde o começo do conflito, em março de 2011

Bandeira da Síria rasgada: ideia é implementar "centros de coordenação e de vigilância" do cessar-fogo (Rodi Said/Reuters)

Bandeira da Síria rasgada: ideia é implementar "centros de coordenação e de vigilância" do cessar-fogo (Rodi Said/Reuters)

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AFP

Publicado em 22 de julho de 2017 às 09h41.

As autoridades russas concluíram um acordo com os rebeldes sírios no contexto dos diálogos de paz no Cairo para garantir a segurança na região da Guta Oriental, na Síria, anunciou neste sábado o ministério russo da Defesa.

"Foram assinados acordos para a implementação de uma zona de 'desescalada' no enclave de Guta Oriental", na Síria, declarou o ministério em comunicado.

O acordo foi alcançado em negociações entre autoridades russas e opositores moderados na capital egípcia.

As "fronteiras" da área onde se prevê aplicar o mecanismo "foram definidas, assim como os lugares de deslocamento" das forças de segurança encarregadas pelo respeito ao cessar-fogo, informou o ministério.

Também foram alcançados acordos para estabelecer "rotas de abastecimento humanitário para a população a fim de que os residentes gozem de liberdade de movimento".

"Nos próximos dias será enviado um comboio de ajuda humanitária e os feridos mais graves serão evacuados", acrescentou o ministério.

No começo de julho, foram celebradas negociações multilaterais em Astana (Cazaquistão) que, no entanto, não permitiram garantir a segurança de várias áreas nem o estabelecimento de um cessar-fogo duradouro na Síria.

Foi mencionado um possível destacamento das forças de manutenção da paz em quatro áreas da região de Idlib, da província de Homs, do enclave de Guta Oriental e no sul do país.

Foi estudada a possibilidade de implementar "centros de coordenação e de vigilância" do cessar-fogo, um"mandato" das forças estrangeiras para garantir a segurança das "zonas de desescalada" e do direito dessesmilitares a recorrer à força.

Foi prevista uma nova reunião em Astana, na qual participarão rebeldes e representantes turcos e iranianos, para "a última semana de agosto", segundo Moscou.

Mais de 330.000 pessoas morreram na Síria desde o começo do conflito, em março de 2011.

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