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Rússia e EUA trocam acusações em reunião da ONU

O embaixador da Rússia negou as acusações de que Moscou esteja por trás da violência na Ucrânia


	Policiais ucranianos diante da administração regional: a embaixadora dos EUA lembrou que os manifestantes estão bem organizados e possuem equipamentos militares
 (Anatoliy Stepanov/AFP)

Policiais ucranianos diante da administração regional: a embaixadora dos EUA lembrou que os manifestantes estão bem organizados e possuem equipamentos militares (Anatoliy Stepanov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 09h30.

Nações Unidas - Embaixadores dos EUA e da Rússia trocaram acusações sobre o aprofundamento da crise na Ucrânia durante a reunião emergencial do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), convocada para o início desta noite.

A Rússia requisitou a reunião horas depois de forças especiais da Ucrânia trocarem tiros com uma milícia pró-Rússia em uma cidade no leste do país. Ao menos um oficial da segurança ucraniana foi morto e outros cinco ficaram feridos.

O presidente da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, anunciou em discurso televisionado na manhã de domingo que o país vai lançar uma "operação antiterrorismo em larga escala" para resistir às agressões da Rússia.

O embaixador da Rússia Vitaly Churkin negou as acusações de que Moscou esteja por trás da violência e disse aos diplomatas da ONU que a Ucrânia está usando forças radicais neonazistas para desestabilizar a região.

"É o Ocidente que irá determinar a oportunidade para evitar uma guerra civil na Ucrânia. Algumas pessoas, incluindo nesta sala, não querem ver as verdadeiras razões pelo que está acontecendo na Ucrânia e estão constantemente vendo a mão de Moscou no que está ocorrendo. Basta!", disse.

A embaixadora norte-americana Samantha Power lembrou que os manifestantes no leste da Ucrânia estão bem organizados e possuem equipamentos militares. "Nós estamos sendo bombardeados por desinformação russa e propaganda", acusou. "Esses não são manifestantes, essas são operações militares profissionais", afirmou. Fonte: Associated Press.

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