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Rússia e China realizarão manobras navais no Mediterrâneo

Ambos países desejam reforçar a cooperação bilateral na hora de fazer frente às ameaças à segurança marítima, como é o caso das piratas somalis no Golfo de Áden


	China e Rússia desejam reforçar a cooperação bilateral na hora de fazer frente às ameaças à segurança marítima, como é o caso das piratas somalis no Golfo de Áden
 (AFP)

China e Rússia desejam reforçar a cooperação bilateral na hora de fazer frente às ameaças à segurança marítima, como é o caso das piratas somalis no Golfo de Áden (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 14h42.

Moscou - Rússia e China realizarão manobras navais conjuntas no Mar Mediterrâneo a partir de 11 de maio, após a celebração em Moscou do 70° aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial.

Segundo anunciou nesta terça-feira o Ministério da Defesa da Rússia, nos exercícios participarão uma dezena de navios da Marinha russa e do Exército Popular de Libertação da China.

"O objetivo dos exercícios é garantir a segurança das atividades pesqueiras em lugares recônditos do oceano", diz o comunicado oficial.

Ambos países desejam reforçar a cooperação bilateral na hora de fazer frente às ameaças à segurança marítima, como é o caso das piratas somalis no Golfo de Áden.

A nota ressalta que os exercícios, chamados "Cooperação Marítima 2015" e que se prolongarão até 21 de maio, não estão dirigidos contra nenhum país.

Dois dos navios do gigante asiático que farão parte nas manobras já cruzaram o estreito do Bósforo e se encontram em águas do Mar Negro.

O presidente russo, Vladimir Putin, e seu colega chinês, Ji Xinping, assistirão em 9 de maio na Praça Vermelha ao desfile militar com ocasião do 70° aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista.

Os dirigentes dos Estados Unidos, Japão e os países europeus, que assistiram a esse desfile em Moscou no 60° aniversário da vitória, recusaram desta vez o convite devido à ingerência do Kremlin no conflito na Ucrânia.

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