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Rússia e China finalizam manobras navais no Mediterrâneo

Os navios dispararam contra o hipotético inimigo, lançaram bombas de profundidade e participaram de um simulacro de guerra radioeletrônica


	Os navios dispararam contra o hipotético inimigo, lançaram bombas de profundidade e participaram de um simulacro de guerra radioeletrônica
 (Stephane Mahe/Rússia)

Os navios dispararam contra o hipotético inimigo, lançaram bombas de profundidade e participaram de um simulacro de guerra radioeletrônica (Stephane Mahe/Rússia)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 14h21.

Moscou - Rússia e China finalizaram nesta quinta-feira seus primeiros exercícios navais em águas do Mar Mediterrâneo com manobras de tiro contra alvos marítimos e submarinos, segundo informou o Ministério da Defesa russo.

Os navios russos e chineses dispararam com suas peças de artilharia contra o hipotético inimigo, lançaram bombas de profundidade e participaram de um simulacro de guerra radioeletrônica.

O comandante em chefe da Marinha russa, Victor Chirkov, felicitou em mensagem ambas as partes por seu profissionalismo e pelo sucesso das manobras.

"As manobras Cooperação Marítima-2015 foram especiais. Seu objetivo foi coordenar as medidas de reação perante as novas ameaças e desafios nos oceanos", assegurou.

Tais exercícios começaram no domingo passado no Mediterrâneo Oriental, perto de países como Turquia, Síria, Israel e Egito.

Tomaram parte seis navios russos: o destróier encouraçado Moskva, embarcação símbolo da Marinha equipado com mísseis de cruzeiro; a fragata Ladny; os navios de desembarque Aleksandr Otrakovsky e Aleksandr Shabalin; a corveta Samum e o rebocador MB-31.

Pela parte chinesa, participaram as fragatas Linyi e Weifang, e o avião-tanque Wei Shanhu, que chegaram no começo de maio ao Mar Negro.

A Rússia retornou há alguns anos ao Mediterrâneo, mas foi a crise da Síria que acelerou a formação há dois anos de uma frota permanente nesse mar, onde Moscou conta com sua única base naval no exterior (no porto sírio de Tartus).

Em relação à China, país muito cauteloso no que se refere ao local de tropas fora de suas fronteiras, o objetivo é garantir seus amplos interesses comerciais e energéticos na Europa, no Oriente Médio e na África, segundo os especialistas.

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