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Rússia diz ser cedo para acusar governo sírio por ataque de gás

País também rejeitou as afirmações dos EUA de que o ataque significaria o fracasso de um acordo para acabar com o estoque de armas químicas do país

Ataque químico na Síria: Rússia sugeriu que vai apoiar Assad publicamente de qualquer maneira na questão da guerra Síria (Ammar Abdullah/Reuters)

Ataque químico na Síria: Rússia sugeriu que vai apoiar Assad publicamente de qualquer maneira na questão da guerra Síria (Ammar Abdullah/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de abril de 2017 às 08h55.

Moscou - O Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse, nesta quinta-feira, ser muito cedo para acusar o governo sírio de ser responsável pelo ataque fatal de gás venenoso na província de Idlib, e disse que uma investigação é necessária, informou a agência de notícias RIA.

O ministério também rejeitou as afirmações dos Estados Unidos de que o ataque, que deixou pelo menos 70 mortos, significaria o fracasso de um acordo para acabar com o estoque de armas químicas do país, acrescentando que o processo teria sido, na verdade, "bem sucedido", segundo a agência.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o presidente da Síria, Bashar al-Assad, de ter atravessado um limite com o ataque contra civis, e disse que sua atitude em relação à Síria mudou, mas não deu nenhuma indicação de como reagiria.

A Rússia sugeriu que vai apoiar Assad publicamente de qualquer maneira, e afirma que o incidente químico foi provavelmente causado por um vazamento de um depósito controlado por rebeldes sírios.

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