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Rússia diz que enviaria tropas à Síria, se necessário

O governo russo negou as acusações de que enviou tropas à Síria


	Putin: governo russo negou as acusações de que enviou tropas à Síria
 (Aleksey Nikolskyi/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

Putin: governo russo negou as acusações de que enviou tropas à Síria (Aleksey Nikolskyi/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 11h24.

Moscou - O governo da Rússia afirmou que consideraria enviar tropas para combater na Síria, caso Damasco fizesse um pedido nesse sentido, de acordo com um porta-voz do presidente Vladimir Putin.

O porta-voz Dmitry Peskov respondeu às declarações do ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moallem, que negou as reportagens segundo as quais as tropas de combate russas estavam combatendo com as sírias, mas que Damasco iria pedir ajuda russa, se necessário.

Caso uma solicitação seja feita, será "discutida e considerada", disse Peskov.

Em meio às preocupações dos Estados Unidos com o reforço militar russo na Síria, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, pediu nesta quinta-feira que Washington e seus aliados se envolvam como um "parceiro" com o governo sírio, na luta contra o Estado Islâmico.

O ministro sírio disse que as tropas russas não eram por ora necessárias.

Segundo ele, as tropas sírias têm capacidade, mas precisam de mais munição e de armamento mais pesado, para enfrentar o armamento dos grupos terroristas. Al-Moallem afirmou que a Rússia havia "aumentado o ritmo" da oferta de armas e munição ao país. 

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