As autoridades suíças disseram que estão investigando a escolha da Rússia e do Catar como sedes das Copas de 2018 e de 2022 (Fabrice Coffrini/AFP)
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2015 às 14h54.
Zurique - Depois da abertura na Suíça de processo penal contra pessoas suspeitas de terem cometido crimes no processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e de 2022, o ministro dos esportes da Rússia, que sediará a próxima edição do torneio, garantiu que não está preocupado com a situação. "Nós não temos nada a esconder", disse Vitaly Mutko.
Mutko, que também é membro do Comitê Executivo da Fifa e está em Zurique para o Congresso da Fifa e a eleição presidencial da entidade, fez parte da vitoriosa campanha russa e disse que seu país congratula-se com a investigação.
"Estamos preparados para mostrar tudo", disse Mutko à agência de notícias Associated Press. "Nós sempre agimos dentro da lei. Nós não temos nada a esconder".
As autoridades suíças disseram que estão investigando a escolha da Rússia e do Catar como sedes das Copas de 2018 e de 2022, respectivamente.
Nos Estados Unidos, em outra investigação, 14 pessoas foram indiciadas por acusações de corrupção e sete deles foram presos em Zurique.
Mutko disse que as investigações não vão atrapalhar os preparativos da Rússia para o torneio de 2018. "Como isto pode ser obstruído? Temos um contrato com a Fifa e nós estamos começando a ficar prontos para fazer o sorteio (das Eliminatórias da Copa)", disse. "Nós operamos dentro das regras que existiam naquela época".
Alexei Sorokin, que chefiou comitê de candidatura da Rússia e agora comanda o Comitê Organizador da Copa de 2018, também disse que não houve qualquer irregularidade.
"Afirmamos isso muitas vezes durante a investigação da Fifa e antes da investigação", disse Sorokin. "Os preparativos para sediar a Copa do Mundo continuam e estão indo conforme o planejado", completou.