Mundo

Rússia detém membros de célula do EI que planejava ataques

Segundo o FSB, a célula terrorista planejava cometer vários "atentados terroristas de grande impacto" amanhã em São Petesburgo

Rússia: célula era integrada por sete pessoas (Polina Nikolskaya/Reuters)

Rússia: célula era integrada por sete pessoas (Polina Nikolskaya/Reuters)

E

EFE

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 13h17.

Moscou - Os serviços de inteligência russos desarticularam em São Petersburgo uma célula da organização jihadista Estado Islâmico (EI) que preparava atentados terroristas em locais movimentados dessa cidade, informou nesta sexta-feira o Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) da Rússia.

Segundo o FSB, a célula terrorista, integrada por sete pessoas, planejava cometer vários "atentados terroristas de grande impacto" amanhã, 16 de dezembro, na segunda maior cidade da Rússia.

Entre os seus planos estava um atentado suicida "em um local de culto da cidade", além do "assassinato de cidadãos e a ativação de artefatos explosivos caseiros em lugares movimentados", detalha um comunicado do FSB.

A célula era dirigida pelos chefes do EI no exterior e a comunicação entre os terroristas era feita através do serviço de mensagem Telegram.

As detenções aconteceram entre as últimas quarta e quinta-feira, segundo as autoridades russas.

Durante as operações, o FSB apreendeu com os terroristas "grande quantidade de explosivos, componentes para a fabricação de bombas caseiras, armas automáticas, munição e literatura extremista".

O chefe do FSB, Aleksandr Bortnikov, informou no início desta semana da desarticulação de outra célula terrorista na região de Moscou, que planejava cometer atentados durante as festas natalinas e durante a campanha eleitoral das próximas eleições presidenciais de março.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoPrisõesRússiaTerrorismo

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde