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Rússia desafia EUA dizendo não haver razão para ação contra o Irã

O embaixador russo na ONU viajou a Washington para examinar partes de armas que os norte-americanos dizem que Teerã deu ao grupo houthi

Irã: "Só ouvimos uma conversa vaga sobre alguma ação", disse o embaixador russo (STR/Reuters)

Irã: "Só ouvimos uma conversa vaga sobre alguma ação", disse o embaixador russo (STR/Reuters)

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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 16h56.

A Rússia não acredita que exista justificativa para uma ação da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Irã, disse o embaixador russo na ONU nesta quarta-feira depois de viajar a Washington para examinar partes de armas que os norte-americanos dizem que Teerã deu ao grupo houthi, atualmente envolvido em um conflito no Iêmen.

Há meses o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem fazendo pressão para que o Irã seja responsabilizado na ONU, ao mesmo tempo em que ameaça se retirar de um acordo assinado em 2015 com potências mundiais para conter o programa nuclear iraniano se "falhas desastrosas" não forem reparadas.

"Só ouvimos uma conversa vaga sobre alguma ação", disse o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, nesta quarta-feira. "Se houve algo (proposto), veremos. Como podemos julgar prematuramente sem saber do que se trata?"

Indagado se existe algum caso contra o Irã na Organização das Nações Unidas, Nebenzia respondeu "não".

A embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley, levou seus 14 colegas do Conselho de Segurança a um hangar militar perto de Washington na segunda-feira para ver restos do que o Pentágono disse ser um míssil balístico de fabricação iraniana disparado do Iêmen em 4 de novembro contra a capital da Arábia Saudita, Riad, além de outras armas.

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