Rússia: A chancelaria constatou "uma ameaça real à embaixada da Rússia" (Mark Thompson/Getty Images)
EFE
Publicado em 28 de dezembro de 2016 às 15h38.
A Rússia denunciou nesta quarta-feira um novo ataque com morteiros contra sua embaixada em Damasco e declarou que esta agressão "confirma a necessidade de liquidar o mais rápido possível os redutos terroristas" que restam na Síria.
"Uma das bombas, que por sorte não explodiu, caiu no pátio interior do complexo administrativo da legação diplomática. A segunda, nas imediações de seu território", informou em seu site o Ministério das Relações Exteriores russo.
A chancelaria constatou "uma ameaça real à embaixada da Rússia e a seus funcionários por parte dos grupos terroristas entrincheirados nos subúrbios de Damasco".
"Os repetidos ataques contra a legação diplomática russa em Damasco devem ser condenados por todos os que se opõem realmente às ameaças do terrorismo", ressaltou a chancelaria em alusão aos países que respaldam à oposição armada que enfrenta o regime do presidente sírio, Bashar al Assad.
O ataque contra a embaixada, segundo a nota, "confirma a intenção dos extremistas que se opõem a uma regulação pacífica na Síria de semear o terror e a violência, e manter uma atmosfera de medo entre os moradores da capital síria com seus covardes ataques de seus refúgios secretos".
Na semana passada, um policial turco matou a tiros o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, aparentemente em protesto contra a intervenção militar russa na Síria em apoio do regime de Assad.
O diplomata foi atacado a tiros quando inaugurava uma exposição fotográfica e, após feri-lo mortalmente, o atirador, que foi abatido posteriormente pela polícia turca, exclamou que fazia aquilo como vingança pela situação na cidade síria de Aleppo. EFE