Mundo

Rússia confirma reunião entre Putin e Kim Jong-un

O local e a data para a cúpula entre o presidente da Rússia e o líder da Coreia do Norte ainda não foram divulgados

O porto russo de Vladivostok é considerado o lugar mais provável para a reunião dos dois líderes (KCNA/Maxim Shipenkov/Reuters)

O porto russo de Vladivostok é considerado o lugar mais provável para a reunião dos dois líderes (KCNA/Maxim Shipenkov/Reuters)

E

EFE

Publicado em 15 de abril de 2019 às 10h42.

Moscou — O Kremlin confirmou nesta segunda-feira que prepara uma cúpula entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, mas não antecipou as datas da a primeira reunião entre os dois líderes.

"Posso confirmar que a reunião está sendo preparada. Na realidade, há tempo viemos conversando", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, citado pela agência "Interfax".

Segundo a agência sul-coreana "Yonhap", Kim poderia se reunir com Vladimir Putin na próxima semana se o presidente russo viajar para o Extremo Oriente da Rússia, região contígua com o território norte-coreano.

Peskov indicou que informará à imprensa "apenas quando houver total clareza sobre a data e o lugar da reunião".

Putin participará do fórum sobre a Nova Rota da Seda que será realizado em Pequim entre 26 e 27 de abril, por isso que não está descartado que o líder russo se reúna com Kim na ida ou na volta de sua viagem à China.

Nas últimas semanas aumentaram os contatos entre Moscou e Pyongyang, o que distintos veículos de imprensa interpretam como um sinal claro da proximidade da cúpula entre Putin e Kim.

O porto russo de Vladivostok, próximo fronteira com a Coreia do Norte, é considerado o lugar mais provável para a reunião dos dois líderes.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteDiplomaciaKim Jong-unRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história