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Rússia analisará ordem dos EUA para fechar consulado

O chefe da diplomacia russa lamentou em conversa por telefone com Tillerson a nova escalada de tensão nas relações entre os dois países

Rússia: is Estados Unidos ordenaram hoje o fechamento do consulado russo em São Francisco (Andreas Rentz/Getty Images)

Rússia: is Estados Unidos ordenaram hoje o fechamento do consulado russo em São Francisco (Andreas Rentz/Getty Images)

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EFE

Publicado em 31 de agosto de 2017 às 15h41.

Moscou - O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, comunicou nesta quinta-feira ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, que Moscou vai analisar a ordem de Washington para que feche seu consulado em São Francisco antes de anunciar uma resposta sobre a medida.

O chefe da diplomacia russa lamentou em conversa por telefone com Tillerson a nova escalada de tensão nas relações entre os dois países, segundo um comunicado do governo da Rússia.

Os Estados Unidos ordenaram hoje o fechamento do consulado russo em São Francisco e de dois anexos diplomáticos, um em Washington e outro em Nova York, antes do dia 2 de setembro, em resposta à decisão do Kremlin, tomada em julho, de reduza em 755 pessoas o número de diplomatas e colaboradores americanos na Rússia

Segundo o governo russo, Tillerson ligou para Lavrov para antecipar a decisão da Casa Branca antes de torná-la pública.

A Rússia ordenou a redução de diplomatas dos EUA no país em resposta às novas sanções econômicas aprovadas recentemente pelo Congresso americano por causa da suposta ingerência do Kremlin nas eleições presidenciais de 2016, vencidas por Donald Trump.

A lei, sancionada por Trump em julho, reforça as sanções contra a Rússia e limita a capacidade do presidente de suspendê-las sem a autorização do Congresso.

Em resposta, a Rússia ordenou que o governo americano reduza em 755 pessoas o número de diplomatas e colaboradores que trabalham na embaixada americana em Moscou e nos consulados de várias cidades, igualando o número de funcionários que o Kremlin mantém nos EUA.

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