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Rússia admite alta em mortalidade por onda de calor

A capital, Moscou, foi a mais afetada do país, apresentando um crescimento de 50,7% na taxa de mortalidade

Termômetros em Moscou, capital russa, registram altas temperaturas desde julho (Andrey Smirnov/AFP)

Termômetros em Moscou, capital russa, registram altas temperaturas desde julho (Andrey Smirnov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Moscou - O ministério russo da Saúde admitiu nesta segunda-feira uma alta da mortalidade de 50% em Moscou e de 8,6% em todo o país em consequência da onda de calor de julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

"A maior alta da mortalidade - 50,7% - foi registrada em Moscou", destaca um comunicado do ministério, que se recusava até o momento a estabelecer um balanço de vítimas da onda de calor, que afetou o oeste e o centro da Rússia durante dois meses.

"O mês de julho de 2010 na Rússia se caracterizou por um calor anormal, o que se traduziu em um aumento dos óbitos", completa a nota, sem divulgar no entanto o número de mortes.

A alta da mortalidade registrada em Moscou anunciada nesta segunda-feira pelo ministério coincide com as informações obtidas pela AFP no início de agosto nos registros civis da capital russa.

"Foram registradas 14.340 mortes em Moscou em julho, 4.824 a mais que em julho de 2009, uma alta de 50%", afirmou na ocasião o diretor dos serviços de registro civil da capital, Evguenia Smirnova.

O ministério não divulgou até o momento dados sobre agosto, quando - além da onda de calor - Moscou foi tomada durante dias pela fumaça dos incêndios que aconteceram perto da capital.

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