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Rússia adia conversas sobre armas nucleares com EUA por 'diferenças irredutíveis'

O vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse que a decisão de adiar as negociações que deveriam começar na terça-feira no Cairo, Egito, foi tomada em nível político

A general view shows the Zaporizhzhia nuclear power plant, situated in the Russian-controlled area of Enerhodar, seen from Nikopol in April 27, 2022. (Photo by Ed JONES / AFP) (Photo by ED JONES/AFP via Getty Images) (ED JONES/Getty Images)

A general view shows the Zaporizhzhia nuclear power plant, situated in the Russian-controlled area of Enerhodar, seen from Nikopol in April 27, 2022. (Photo by Ed JONES / AFP) (Photo by ED JONES/AFP via Getty Images) (ED JONES/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de novembro de 2022 às 16h05.

Moscou adiou uma nova rodada de conversas sobre controle de armas nucleares com os Estados Unidos, marcada para esta semana, alegando "diferenças irredutíveis" na abordagem e tensões sobre a Ucrânia, afirmou nesta terça-feira, 29, um diplomata sênior da Rússia.

O vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse que a decisão de adiar as negociações que deveriam começar na terça-feira no Cairo, Egito, foi tomada em nível político. "Enfrentamos uma situação em que nossos colegas americanos não apenas demonstraram sua relutância em ouvir nossos sinais e considerar nossas prioridades, mas também agiram de maneira oposta", disse Ryabkov a repórteres em Moscou.

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Segundo o vice-ministro, os EUA queriam se concentrar apenas em retomar as inspeções sob o novo tratado Start e bloquearam o pedido de Moscou para discutir detalhes relacionados à contagem de armas sob o pacto de redução de armas estratégicas.

O Departamento de Estado dos EUA havia anunciado na última segunda-feira a decisão unilateral da Rússia em adiar as conversas de Cairo e que o país se comprometeu a propor novas datas. "Os Estados Unidos estão prontos para reagendar o mais cedo possível, pois a retomada das inspeções é uma prioridade para sustentar o tratado como um instrumento de estabilidade", comunicou o departamento.

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