Kremlin: sede do governo russo é fortemente protegido. (ALEXANDER NEMENOV / Colaborador/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 3 de maio de 2023 às 09h33.
Última atualização em 4 de maio de 2023 às 07h22.
A Rússia acusou a Ucrânia pela tentativa fracassada de matar o presidente Vladmir Putin nesta quarta-feira, 3. De acordo com o Kremlin, dois drones foram utilizados no suposto ataque à residência oficial do líder russo, mas foram desativados por sistema de defesa. Putin não estava no local.
Em nota, o Kremlin afirmou que considera o atentado como um ato terrorista planejado e um "atentado contra a vida do presidente da Federação Russa".
"Dois veículos aéreos não tripulados foram apontados para o Kremlin. Como resultado de ações oportunas tomadas pelos militares e serviços especiais com o uso de sistemas de radar de guerra, os veículos foram colocados fora de ação", disse o serviço de imprensa do Kremlin.
Diversos vídeos circulam nas redes sociais mostrando fogo no telhado de um dos edifícios dentro do Kremlin.
O governo da Ucrânia negou qualquer envolvimento no suposto ataque denunciado pela Rússia. "A Ucrânia trava uma guerra exclusivamente defensiva e não ataca alvos no território da Federação Russa", declarou Mykhailo Podolyak, um assessor do presidente ucraniano Volodimir Zelenski, em postagem em uma rede social.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, declarou que a partir desta quarta-feira na capital Moscou está proibido o lançamento de drones. No comunicado, ele explicou que nesta determinação não estão incluídos os esquipamentos não tripulados usados pelos serviços oficiais do governo.
Segundo o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, a parada militar de 9 de maio realizada na Praça Vermelha está mantida. A data é celebrada anualmente pelos russos como o dia em que os soviéticos venceram os nazistas. Há uma grande para militar em que a Rússia mostra seu poderio bélico.