Dennis Rodman (e), com o líder da Coréia do Norte, Kim Jong-Un (d): "sinto muito, não sou presidente, não sou embaixador, sou Dennis Rodman", disse (KCNA/AFP)
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 12h51.
Pequim - O jogador de basquete americano Dennis Rodman pediu desculpas nesta segunda-feira por não ter podido fazer nada durante sua viagem à Coreia do Norte para libertar um missionário americano detido no país.
"Sinto muito, não pude fazer nada", declarou o ex-astro da NBA a um grupo de jornalistas no aeroporto de Pequim, onde fez escala em sua viagem de retorno.
Rodman fazia referência ao caso de Kenneth Bae, um missionário americano detido na Coreia do Norte e condenado a 15 anos de campo de trabalho por acusações de ter tentado derrubar o regime.
"Sinto muito, não sou presidente, não sou embaixador, sou Dennis Rodman", acrescentou o ex-jogador dos Chicago Bulls.
A viagem de Rodman e de outros ex-astros da NBA provocou polêmica nos Estados Unidos, onde os jogadores são acusados de conivência com o regime totalitário.
O grupo de jogadores participou de uma partida de exibição na última quarta-feira em Pyongyang, a capital do país, observados pelo número um da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, que naquele dia fazia aniversário. Dennis Rodman cantou inclusive "Parabéns para você" ao líder.
Trata-se da quarta-visita de Rodman ao país em um ano.
Na semana passada, o ex-jogador declarou à CNN que Kenneth Bae deveria ter feito algo para ter sido condenado a 15 anos de prisão.
Bae, um missionário e guia turístico de 45 anos, foi detido em novembro de 2012 durante uma viagem à Coreia do Norte.