A CSN deixou de limpar um lençol freático próximo ao Rio Paraíba do Sul após a ocorrência do vazamento, afirmou Carlos Minc, secretário da SEA (Alexandre SantAnna/Veja Rio)
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 17h55.
Rio - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi multada em R$ 11,5 milhões por atraso no cumprimento de itens de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com a Secretaria do Estado do Ambiente (SEA). O documento foi assinado em 2010, depois de vazamento de material oleoso no Rio Paraíba do Sul. A empresa havia se comprometido a investir em compensações ambientais na área da usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, no sul fluminense.
De acordo com o secretário Carlos Minc, a empresa foi multada por descumprir 17 dos 114 itens acordados. Um deles era a limpeza do lençol freático nas proximidades do rio. A siderúrgica justificou o motivo de ter atrasado outros seis pontos listados no documento e os argumentos foram aceitos pela secretaria.
A empresa tem dez dias para pagar a multa. A Assessoria de Imprensa da CSN informou que a siderúrgica não vai se pronunciar sobre a punição.