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Rival de George Weah aceita derrota nas eleições da Libéria

Com mais de 98% dos votos apurados, Weah recebeu 61,5% dos votos e Boakai, 38,5%

Weah: o presidente eleito é atualmente senador e entrou na carreira política após se aposentar dos gramados (Thierry Gouegnon/Reuters)

Weah: o presidente eleito é atualmente senador e entrou na carreira política após se aposentar dos gramados (Thierry Gouegnon/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 11h45.

Monróvia - Ex-jogador do ano pela Fifa, o astro do futebol George Weah foi eleito o novo presidente da Libéria com margem folgada. Com isso, o país do oeste africano terá sua primeira transferência democrática de poder em mais de 70 anos. O rival dele, o vice-presidente Joseph Boakai, admitiu a derrota nesta sexta-feira e parabenizou o vencedor. Com mais de 98% dos votos apurados, Weah recebeu 61,5% dos votos e Boakai, 38,5%.

Primeira presidente mulher da África, a vencedora do Nobel da Paz Ellen Johnson Sirleaf deixa o posto após dois mandatos. Ela ajudou o país a superar um quadro de guerras civis e ainda enfrentou uma epidemia de Ebola que matou quase 5 mil pessoas, mas foi alvo de críticas por não combater melhor a corrupção.

Weah, de 51 anos, é atualmente senador e entrou na carreira política após se aposentar dos gramados, há mais de uma década. Ex-jogador do Milan, ele venceu no primeiro turno em outubro, mas sem votos suficientes para já superar Boakai, de 73 anos, que ocupava a vice-presidência havia 12. Sirleaf não declarou apoio público a nenhum candidato.

Agora, Weah deve assumir em janeiro. Embora a participação tenha sido baixa, de 56%, ele conseguiu o apoio da geração mais jovem, a maioria da população de 4,6 milhões de habitantes da Libéria. A votação foi a primeira feita de maneira independente no país desde o fim das guerras civis. Nas disputas anteriores, a Organização das Nações Unidas havia ajudado no processo. Fonte: Associated Press.

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