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Reunião entre EUA e China será crucial para relação dos países

O encontro deve ilustrar a aproximação das duas potências, com a crise nuclear da Coreia do Norte como pano de fundo

Trump: o presidente americano colocou lenha na fogueira na sexta-feira ao antecipar um encontro "muito difícil" (Jim Bourg/Reuters)

Trump: o presidente americano colocou lenha na fogueira na sexta-feira ao antecipar um encontro "muito difícil" (Jim Bourg/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2017 às 10h42.

Pequim - A primeira reunião entre o presidente americano, Donald Trump, e seu colega chinês, Xi Jinping, será "de importância crucial" para o futuro das relações entre Estados Unidos e China, concordaram os chefes de diplomacia dos dois países, de acordo com Pequim.

O conselheiro de Estado Yang Jiechi, o verdadeiro chefe da diplomacia (acima inclusive do ministro das Relações Exteriores Wang Yi), conversou no domingo por telefone com o secretário de Estado americano Rex Tillerson, informou o governo da China.

Durante a conversas, os dois destacaram os desafios do primeiro encontro do governo Trump.

"É a prioridade dos dois países, é de uma importância crucial para o desenvolvimento das relações bilaterais, assim como para a paz, a estabilidade e a prosperidade na Ásia e no mundo", declarou Yang, de acordo com um comunicado do ministério chinês das Relações Exteriores.

"O encontro entre os chefes de Estado é extremamente importante para o futuro das relações China-EUA", afirmou Tillerson, de acordo com o comunicado, que destaca que Washington "não poupa esforços nos preparativos".

Xi Jinping será recebido na quinta-feira e permanecerá até sexta-feira na luxuosa mansão do presidente Trump em Mar-a-Lago, na Flórida. O encontro deve ilustrar a aproximação das duas potências, com a crise nuclear da Coreia do Norte como pano de fundo.

Mas o resultado satisfatório do encontro ainda não está garantido: Donald Trump, conhecido por suas frases imprevistas durante os encontros diplomáticos, colocou lenha na fogueira na sexta-feira ao antecipar um encontro "muito difícil", voltou a falar de países que criam "armadilhas" com suas moedas - em referência a Pequim - e sugeriu que Washington poderia "solucionar" o problema nuclear norte-coreano sem a ajuda da China.

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