Khalid Shaikh Mohammed, acusado pelos EUA de ter partcipado dos atentados de 11 de setembro (U.S. Forces/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 21h41.
Base Naval da Baía de Guantánamo - Khalid Sheikh Mohammed, apontado como suposto mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, aparentemente cochilou na quarta-feira durante um obscuro debate sobre a aplicabilidade da pena de morte no processo ao qual ele e quatro outros réus estão sendo submetidos.
Tratava-se literalmente de uma questão de vida ou morte, mas o debate de pouco avançou sobre outras audiências preliminares feitas na base naval norte-americana de Guantánamo, encravada em Cuba.
Mohammed acordou antes das 5h para ser levado da sua cela até o tribunal militar. Vestindo colete camuflado sobre uma túnica branca, ele a certa altura da audiência descansou a cabeça sobre as mãos e pareceu "pescar", antes de voltar a acompanhar a leitura dos documentos judiciais.
Desde 2012 os advogados dos réus contestam a aplicabilidade da pena de morte nesse processo, alegando que seus clientes não tiveram a oportunidade de apresentar provas atenuantes. Na quarta-feira, a discussão se centrou em colher ou não o depoimento de dois consultores jurídicos envolvidos na decisão.