Estudos preliminares apontam que o potencial de gás de xisto no Brasil poderia chegar a 500 trilhões de metros cúbicos (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 12h55.
Rio de Janeiro - As reservas de gás de xisto no país são relevantes e não podem ficar paradas, disse nesta quinta-feira a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Magda Chambriard.
A estimativa é que em dezembro ocorra o primeiro leilão exclusivo para a exploração do gás de xisto.
"Não podemos deixar gás em terra para trás e parado", disse ela.
As reservas já foram mapeadas e a bacia do Parnaíba deve ser incluída na rodada, a primeira dessa modalidade. "As extensões são tão grandes que não pode ser pouco volume de gás .... Parnaíba está mais desenvolvida (a análise) e as demais estão mais virgens", disse Magda.
Ela revelou que estudos preliminares apontam que o potencial de gás de xisto no Brasil poderia chegar a 500 trilhões de metros cúbicos (TCF).
"Isso é muita coisa, gás para chuchu...mais que o pré sal, se for verdade", disse ela a jornalistas em evento da Transpetro, no Rio de Janeiro.
Segundo ela, volumes expressivos tornarão o produto "competitivo e viável".
Magda confirmou que outras duas rodadas voltadas para óleo e gás convencional serão realizadas em maio e novembro.
"A margem equatorial africana virou uma sensação, e como há similaridade a procura vai ser muito boa", afirmou ela.
A executiva prevê também que a partir de abril jáa será possível elevar o percentual de álcool na gasolina de 20 por cento para 25 por cento. "As indicações da safra de cana são positivas", finalizou.