Londres - A reserva de novos voos para Paris, uma das cidades mais visitadas do mundo, diminuiu em mais de um quarto na semana seguinte aos ataques de militantes islâmicos que mataram 130 pessoas.
A procura de clientes de todo o mundo foi 27 por cento menor entre 14 e 21 de novembro em comparação com o mesmo período de 2014, de acordo com dados fornecidos pela empresa de informações de viagem ForwardKeys.
O diretor-executivo da companhia, Olivier Jager, atribuiu a queda nas reservas ao receio de visitantes ocasionais, e não àqueles que viajam a negócios ou que vão visitar familiares e amigos.
"O período de cancelamentos terminou... mas a tendência nas reservas ainda não mostra sinais de recuperação", disse ele uma entrevista antes de os dados serem divulgados nesta terça-feira. "Isso irá levar muitos meses".
A ForwardKeys afirmou que os agendamentos para o período do Natal estão 13 por cento abaixo do que estiveram no ano passado.
Na semana posterior aos ataques de 13 de novembro, os cancelamentos foram 21 por cento maiores do que na mesma época de 2014, mas nos últimos dias o nível de cancelamentos se estabilizou aproximadamente no mesmo patamar do ano passado.
Normalmente a França é o país mais visitado do planeta, e Paris recebeu 32,2 milhões de visitantes no ano passado.
A Air France percebeu uma redução no tráfego após os atentados, mas é muito cedo para quantificá-la, declarou uma fonte da empresa aérea na semana passada.
A linha aérea de baixo custo easyJet disse nesta terça-feira que viu um "esfriamento" na demanda de viagens para a França.
A ForwardKeys processa informações de 14 milhões de agendamentos de voos de todo o mundo por dia, informou Jager.
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1. Violência e sofrimento
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1/27 (Reuters)
São Paulo – Em 2014, o mundo perdeu 32.658 mil vidas em decorrência do
terrorismo, um crescimento de 80% em relação ao que foi observado em 2013 e o maior nível já registrado. Mas embora o terrorismo esteja deixando o seu rastro de violência, no âmbito global, ele ainda
mata 13 vezes menos que o
homicídio. As constatações são do
Global Terrorism Index 2015 (GTI), estudo anual do Instituto de Economia e Paz, organização que avalia os impactos econômicos da violência, divulgado nesta terça-feira, dias depois dos
ataques do Estado Islâmico (
EI) em
Paris, França. A pesquisa revelou que é o EI,
que atua principalmente na Síria e no Iraque, e o
Boko Haram, cujas atividades
concentram-se na Nigéria, os responsáveis por 51% dessas mortes. A maioria dos casos (78%) aconteceu em cinco países (Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria). O GTI nota, contudo, que o terrorismo está se espalhado pelo mundo. Em 2013, atividades foram registradas em 59 países. Em 2014, esse número subiu para 67, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá e França. A edição 2015 do estudo investigou os padrões de atividades terroristas em 162 países a partir do total de incidentes registrados em 2014, o número de mortes, o número de feridos e os danos patrimoniais decorrentes dos atos. Com base nisso, classificou os países de acordo com os impactos do terror. Quanto mais próxima de dez for a pontuação, mais afetado é o local. Confira nas imagens quais são os 25 mais impactados.
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2. Iraque
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2/27 (Getty Images)
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3. Afeganistão
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3/27 (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)
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4. Nigéria
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4/27 (Afp.com / Pius Utomi Ekpei)
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5. Paquistão
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5/27 (Reuters)
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6. Síria
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6/27 (Bassam Khabieh / Reuters)
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7. Índia
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7/27 (Reuters/STRINGER/INDIA)
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8. Iêmen
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8/27 (REUTERS/Khaled Abdullah)
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9. Somália
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9/27 (Omar Faruk/Reuters)
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10. Líbia
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10/27 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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11. Tailândia
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11/27 (REUTERS/Athit Perawongmetha)
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12. Filipinas
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12/27 (Erik De Castro/Reuters)
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13. Ucrânia
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13/27 (Reuters)
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14. Egito
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14/27 (AFP)
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15. República Centro-Africana
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15/27 (Ivan Lieman/AFP/Getty Images)
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16. Sudão do Sul
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16/27 (REUTERS/Goran Tomasevic)
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17. Sudão
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17/27 (EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)
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18. Colômbia
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18/27 (Pedro Ugarte/AFP)
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19. Quênia
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19/27 (Getty Images)
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20. República Democrática do Congo
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20/27 (Luc Gnago/Reuters)
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21. Camarões
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21/27 (Ali Kaya/AFP)
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22. Líbano
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22/27 (Khalil Hassan/ Reuters)
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23. China
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23/27 (Goh Chai Hin/AFP)
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24. Rússia
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24/27 (AFP)
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25. Israel
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25/27 (REUTERS/Ammar Awad)
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26. Bangladesh
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26/27 (REUTERS/Stringer)
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27. Agora veja as homenagens às vítimas do ataque em Paris
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27/27 (Reuters)