Mundo

Reprovação de Humala sobe para 75,3% no Peru

Pesquisa apontou que em 34 meses de gestão, a desaprovação de Humala é maior que a de seu antecessor Alan García


	Presidente do Peru, Ollanta Humala, durante coletiva de imprensa
 (©AFP / Eitan Abramovich)

Presidente do Peru, Ollanta Humala, durante coletiva de imprensa (©AFP / Eitan Abramovich)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 14h27.

Lima - A reprovação do presidente do Peru, Ollanta Humala, ultrapassou os três quartos dos entrevistados, chegando aos 75,3% em junho, revelou uma pesquisa nacional urbana da empresa TPI divulgada neste domingo.

A pesquisa, encomendada pela "RPP Notícias" e pelo jornal "Correio", apontou que em 34 meses de gestão, a desaprovação de Humala é maior que a de seu antecessor Alan García nesse mesmo (55,3%), mas menor à de Alejandro Toledo (82,7%) em seus 36 meses de mandato.

O analista político Víctor Andrés Ponce, citado pelo Correio, alertou que é possível que surja uma "crise institucional" diante da baixa popularidade do executivo.

O diretor da TPI, Manuel Saavedra, disse que "a imagem pública de Humala está banguela, principalmente porque não soube atender e cumprir suas promessas".

Para 45% dos entrevistados, o principal problema da gestão de Humala é a falta de segurança cidadã e o aumento da criminalidade e 61% perceberam no líder "pouca capacidade" para governar o país.

Já a esposa de Humala, Nadine Heredia, viu sua aprovação subir de 31% para 35%, e sua reprovação caiu de 66,4 para 61,7% em junho.

O principal fator para a desaprovação de Nadine, presidente do partido governista, est+a na percepção de que ela "se intromete nas decisões de seu marido" (32%).

A pesquisa entrevistou 1.450 pessoas entre os dias 12 e 17 de junho e tem margem de erro de 5%.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaPeruPolítica

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA