A OMS declarou pandemia no dia 11 de março de 2020 (Aly Song/Reuters)
AFP
Publicado em 10 de setembro de 2020 às 11h55.
Última atualização em 10 de setembro de 2020 às 12h01.
A crise sanitária do novo coronavírus - que começou na China no final de 2019 e foi declarada pandemia em 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - e as medidas de confinamento decretadas no mundo transformaram vidas e rotinas em todo planeta.
A seguir, os principais estágios da pandemia da covid-19:
Em 31 de dezembro de 2019, a China notifica a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre casos de pneumonia de origem desconhecida em Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes.
Em 7 de janeiro, as primeiras análises chinesas permitem identificar um novo coronavírus.
No dia 11, a China divulga uma primeira morte. Durante o mês de janeiro, são anunciadas as primeiras infecções fora da China.
Em 23 de janeiro, a cidade de Wuhan se isola do mundo, e a França confirma os primeiros casos na Europa.
Depois de Wuhan, sua província, Hubei (centro), é isolada do mundo no dia 25, com o confinamento de mais de 56 milhões de habitantes.
Em 28 de janeiro, são confirmados os dois primeiros casos de transmissão direta do vírus fora da China: no Japão e na Alemanha.
Em 6 de março, a epidemia rompe a barreira dos 100.000 casos oficiais no mundo.
A OMS declara uma emergência de saúde pública internacional. Em 11 de março, declara o novo coronavírus uma "pandemia".
Em 16 de março, a Alemanha pede que seus cidadãos fiquem em casa, e o Reino Unido, que se evite qualquer contato social.
A União Europeia anuncia o fechamento de suas fronteiras externas.
Em 13 de março, Donald Trump declara o estado de emergência nos Estados Unidos.
Em 24 de março, os Jogos Olímpicos de Tóquio, que aconteceriam em julho de 2020, são adiados para o próximo ano.
A ONU alerta que a covid-19 é "uma ameaça para a humanidade".
Em 2 de abril, metade da humanidade - mais de 3,9 bilhões de pessoas - se veem obrigadas a cumprir o confinamento, segundo um balanço da AFP. Nesse mesmo dia, a barreira do um milhão de casos da doença é superada.
A Europa é o continente mais afetado, mas a pandemia explode nos Estados Unidos.
No dia 8, os controles são levantados em torno da cidade de Wuhan.
A barreira de 100.000 mortes oficiais é ultrapassada em 10 de abril.
No domingo de Páscoa, o papa Francisco pede "esperança" em uma Basílica de São Pedro vazia.
No dia 17, Trump anuncia que havia chegado a hora de "reabrir" seu país, apesar de a pandemia não estar recuando.
No dia 26, as 200.000 mortes são superadas.
Os países europeus mais atingidos começam a se recuperar, e o confinamento começa a ser suspenso de forma gradual.
Apoiada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a hidroxicloroquina - remédio utilizado para combater a malária - é amplamente utilizada em hospitais da África e da Ásia.
Um estudo internacional de 22 de maio destaca que o tratamento é ineficaz e gera grande polêmica. O estudo, com muito erros, é retirado.
Em 5 de junho, um novo estudo britânico volta a assegurar que o medicamento é ineficaz contra o coronavírus.
Em 16 de maio, a companhia aérea LATAM anunciou o desligamento de 1.400 funcionários no Chile, Colômbia, Equador e Peru, um mês antes de anunciar o encerramento das operações de sua filial argentina.
No dia 22, a OMS declara que a América Latina se tornou um "novo epicentro".
Em 7 de junho, a pandemia excede 400.000 mortes e progride de maneira preocupante na América Latina.
Segundo país mais atingido depois dos Estados Unidos, o Brasil registra mais de 50.000 mortes em 22 de junho.
Um novo foco obriga Pequim a fechar vários de seus bairros.
No final de junho, o mundo registra mais de dez milhões de infecções e meio milhão de mortes.
Em julho e agosto, a pandemia volta a crescer na Europa. Vários países da região impõem o uso de máscara.
Em setembro, surgem manifestações contra as restrições em Berlim, Londres, Paris e Roma.
Em 9 de setembro, a pandemia já somava aproximadamente 900.000 mortos e mais de 27 milhões de casos em todo mundo.