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Relatório do FMI aponta que China superará EUA em 2016

Fundo vê PIB chinês subindo a US$ 19 trilhões daqui a 5 anos, contra US$ 18,8 trilhões dos norte-americanos

Estudo do FMI comparou os dois países a partir do poder paritário de compra (Getty Images)

Estudo do FMI comparou os dois países a partir do poder paritário de compra (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 10h55.

Pequim - O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou em um relatório divulgado nesta terça-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) da China superará o dos Estados Unidos em 2016, em uma comparação baseada no poder paritário de compra (PPC), ou seja, a economia real.

O relatório do órgão, divulgado nesta terça-feira pelo jornal oficial "China Daily", aponta que o PIB chinês aumentará de US$ 11,2 trilhões em 2011 para US$ 19 trilhões em 2016.

Essa quantia supera as previsões do PIB americano, que nessa data alcançaria os US$ 18,8 trilhões, a partir dos atuais US$ 15,2 trilhões.

A imprensa dos EUA considerou que com seu relatório, o FMI lançou uma bomba que indica o fim da "Era Americana" dentro de cinco anos. No entanto, afirmou que o alerta não foi percebido por ninguém, já que o documento foi publicado há duas semanas e apenas nesta terça-feira foi divulgado pela publicação chinesa em uma breve nota.

Trata-se da primeira comparação entre as duas potências econômicas em termos de economia real, já que o PPC inclui indicadores como o lucro e o consumo dos cidadãos.

Outros relatórios previam que a China não romperia a hegemonia econômica dos Estados Unidos até 2020, enquanto neste mesmo mês economistas chineses garantiam que a soma das economias das quatro potências emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China, conhecidos também como Bric) superará o PIB dos EUA em 2015.

No entanto, analistas e economistas especialistas no gigante asiático pedem precaução para estas previsões e alertam sobre os empecilhos que o capitalismo chinês esconde e que não aparecem em seus resultados macroeconômicos, como sua alta porcentagem de créditos fracassados, que poderia alcançar até 60% de seu PIB, e sua crescente desigualdade social.

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