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Relatório aponta agressões extremistas em alta na Alemanha

Agressões cometidas por militantes de extrema direita e extrema esquerda estão em alta na Alemanha, de acordo com relatório

Ultranacionalista de extrema direita: atos violentos da extrema-direita aumentaram 20,4% (Robert Michael/AFP)

Ultranacionalista de extrema direita: atos violentos da extrema-direita aumentaram 20,4% (Robert Michael/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 14h04.

Berlim - As agressões cometidas por militantes de extrema direita e extrema esquerda estão em alta na Alemanha, de acordo com um relatório anual dos serviços de inteligência publicado nesta quarta-feira.

Segundo este documento, a atos violentos da extrema-direita contra estrangeiros aumentou 20,4% em 2013 em relação ao ano anterior, atingindo um total de 473 ataques.

O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, declarou estar "muito preocupado em ver a extrema-direita tentar incansavelmente envenenar a opinião pública vis-à-vis aos estrangeiros", durante a apresentação deste relatório publicado pelo "Serviço Federal de Proteção da Constituição."

"Durante 2013, as tentativas de espalhar o medo e o preconceito (...) têm sido particularmente ativos em lugares onde existem centros de requerentes de asilo", indicou o ministro.

O relatório também aponta um aumento de 26,7% dos atos de violência por parte do movimento de extrema-esquerda, com 1.110 incidentes relatados.

"São os policiais as vítimas constantes desta violência de extrema-esquerda", lamentou o ministro"

O relatório do Serviço Federal também trata das atividades do movimento islâmico na Alemanha e nota que o país "ainda faz parte dos alvos do terrorismo islâmico".

Os serviços de inteligência se concentraram, a este respeito, na evolução da situação na Síria, que levou a um aumento na mobilização deste movimento na Alemanha.

O relatório observa que "até o início de 2014, mais de 270 alemães islamitas ou islamitas vindos da Alemanha viajaram para a Síria para participar dos combates ou dar apoio de uma forma ou outra à resistência contra o regime Assad".

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