Mundo

Relações do Brasil com Vaticano deverão ser mais intensas

A opinião é do embaixador brasileiro na Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda


	Dilma Rousseff: a presidente confirmou que irá a Roma para a missa que celebra o começo do pontificado do papa Francisco, marcada para o dia 19
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff: a presidente confirmou que irá a Roma para a missa que celebra o começo do pontificado do papa Francisco, marcada para o dia 19 (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 08h46.

Vaticano – Com o papa Francisco, as relações do Brasil com o Vaticano deverão ser cada vez mais intensas, segundo o embaixador brasileiro na Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda. Ele lembrou que as relações com a Igreja Católica Apostólica Romana existem desde a primeira missa, em 1500. “É uma relação de longo período”, ressaltou à Agência Brasil o diplomata.

O embaixador disse que antes de o papa emérito Bento XVI renunciar, em 28 de fevereiro, estava em negociação uma série de consultas bilaterais entre a Santa Sé e o Brasil. Segundo ele, essas consultas foram interrompidas com a renúncia, mas deverão ser retomadas com o papa Francisco.

“As relações sempre foram excelentes, afinal começaram com a primeira missa celebrada no Brasil [em 1500, que foi descrita por Pero Vaz de Caminha em carta enviada aos reis de Portugal]”, destacou o embaixador. “Não há pendência alguma entre a Santa Sé e o Brasil.”

A presidente Dilma Rousseff confirmou que irá a Roma para a missa que celebra o começo do pontificado do papa Francisco, marcada para o dia 19. Uma comitiva de autoridades brasileiras acompanhará a presidenta, inclusive o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

A Embaixada do Brasil na Santa Sé fica em frente à Praça de São Pedro e a poucos metros da basílica de mesmo nome e da Capela Sistina. A Bandeira Nacional pode ser vista em destaque do lado de fora do prédio, que é da década de 1940, guardando uma arquitetura clássica e sóbria. O local escolhido para abrigar a embaixada indica a importância dada pelo governo brasileiro às relações com a Santa Sé.

Na sala do embaixador, há fotografias de vários cardeais brasileiros, inclusive alguns que participam do conclave: dom Odilo Scherer, aecebispo de São Paulo, dom Geraldo Majella, arcebispo emérito de Salvador, dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, e dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaIgreja CatólicaPaíses ricosPapa FranciscoPapasVaticano

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA