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Rejeição a austeridade em Portugal dificulta alcance de meta

Governo disse que a rejeição do Tribunal Constitucional cria "sérias dificuldades" para o atingir os compromissos internacionais no resgate financeiro


	Portugal: analistas dizem que a rejeição não deve provocar uma crise de governabilidade e esperam que medidas de substituição sejam encontrados com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
 (Jamie McDonald/Getty Images)

Portugal: analistas dizem que a rejeição não deve provocar uma crise de governabilidade e esperam que medidas de substituição sejam encontrados com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI). (Jamie McDonald/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2013 às 17h39.

Lisboa - Governo de Portugal disse neste sábado que a rejeição do Tribunal Constitucional sobre as medidas de austeridade para o orçamento deste ano cria "sérias dificuldades" para o atingir os compromissos internacionais no resgate financeiro.

Seguindo uma reunião de gabinete extraordinária após a decisão do tribunal na sexta-feira, o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luis Marques Guedes, disse a jornalistas que a decisão "põe em risco a credibilidade do país" adquirida com seus parceiros europeus e credores.

Marques Guedes disse que o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho vai se reunir com o presidente Aníbal Cavaco Silva para discutir a "situação complexa", após a decisão do tribunal, que o governo disse que iria aceitar.

O Tribunal Constitucional rejeitou na sexta-feira quatro das nove medidas de austeridade para o orçamento deste ano, em uma decisão que é um golpe pesado para as finanças do governo.

Ainda assim, os analistas dizem que a rejeição não deve provocar uma crise de governabilidade e esperam que medidas de substituição sejam encontrados com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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