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Reino Unido vai investigar mercado de US$250 bi de cartões

Regulador vai avaliar se as pessoas em dificuldades financeiras são tratadas de maneira justa


	Cartão de crédito: decisão do regulador surge apenas dois dias depois de ter assumido a supervisão do mercado de crédito de consumidores da Grã-Bretanha
 (Philippe Ramakers/Stock.XCHNG)

Cartão de crédito: decisão do regulador surge apenas dois dias depois de ter assumido a supervisão do mercado de crédito de consumidores da Grã-Bretanha (Philippe Ramakers/Stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 14h23.

Londres - O regulador financeiro britânico vai investigar o mercado de 150 bilhões de libras (250 bilhões de dólares) de cartões de crédito do país para avaliar se as pessoas em dificuldades financeiras são tratadas de maneira justa, disse a Autoridade de Conduta Financeira (FCA, na sigla em inglês) nesta quinta-feira.

A decisão do regulador surge apenas dois dias depois de ter assumido a supervisão do mercado de crédito de consumidores da Grã-Bretanha.

O regulador disse 30 milhões de britânicos têm ao menos um cartão de crédito e que vai explorar se a concorrência neste mercado está funcionando de maneira efetiva para consumidores, especialmente para aqueles em situações financeiras difíceis. A FCA disse que iniciará a revisão ao final do ano.

A Associação de Cartões do Reino Unido, não quis comentar de imediato.

O regulador disse que pesquisas recentes indicam que 9 milhões de britânicos são considerados como estando seriamente endividados e que um número considerável de pessoas muitas vezes sentem que não têm outra opção senão tomar empréstimos, sejam eles de curto prazo ou através do uso do cartão de crédito, para pagar suas dívidas.

O regulador já está investigando credores de empréstimos de curto prazo visando impor um limite sobre as taxas de juros a partir de 2015.

O presidente-executivo da FCA, Martin Wheatley, disse que a revisão vai analisar por que as emissoras de cartões oferecem os meios, em alguns casos, para que os consumidores mais endividados acumulem ainda mais dívidas.

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