Rainha Elizabeth II: a notícia será dada na prioridade "flash informativo" (Leon Neal/Getty Images)
EFE
Publicado em 16 de março de 2017 às 13h30.
Última atualização em 16 de março de 2017 às 15h58.
Londres - "London Bridge" ou Ponte de Londres é o nome do plano que o Reino Unido vai ativar no dia em que a rainha Elizabeth II morrer, conforme os detalhes dos preparativos que o jornal britânico "The Guardian" publica nesta quinta-feira.
Com o título "Operação London Bridge: o plano secreto para os dias seguintes à morte da Rainha", o jornal afirma que a resposta do país ao falecimento da monarca, de 90 anos, será "monumental" em comparação ao da princesa Diana, que morreu em um acidente de trânsito em 1997, em Paris.
Na operação, o secretário particular da rainha, Christopher Geidt, será o primeiro funcionário a dar a notícia, conforme o autor do texto, Sam Knight, que disse à Agência Efe que seu artigo é "baseado em fatos".
Geidt entrará em contato com o chefe de governo de turno - atualmente a primeira-ministra, Theresa May - que será acordado, se a morte acontecer de madrugada. Já os funcionários serão informados através de uma linha interna segura, com a mensagem "London Bridge caiu".
O Centro de Resposta Global do Ministério das Relações Exteriores, que fica em um lugar secreto de Londres, vai dar a notícia aos 15 governos dos países onde Elizabeth II é chefe de Estado, assim como a outros Estados da Commonwealth, indica o jornal.
Espera-se que a população receba a informação rapidamente, já que a notícia será dada na prioridade "flash informativo" à agência britânica "Press Association" e ao restante da imprensa simultaneamente, segundo o artigo do "The Guardian", que lembra que quando o rei George VI - pai de Elizabeth II - morreu, às 7h30 de 6 de fevereiro de 1952, a "BBC" comunicou o acontecimento quase quatro horas depois.
Um lacaio vestido de luto irá do Palácio de Buckingham para colocar na porta da residência real uma nota oficial sobre o falecimento da soberana. Conforme a London Bridge, os apresentadores dos noticiários vestirão roupas pretas e a programação será suspensa, já que todas as emissoras vão dar detalhes do ocorrido.
Segundo a matéria, também existem estratégias caso Elizabeth II - que em abril completa 91 anos e aparentemente goza de muita saúde - morra no Castelo de Balmoral, na Escócia, ou no exterior.
O parlamento será convocado em caráter especial, fará vários dias de luto e o príncipe Charles, herdeiro da coroa britânica, será proclamado rei no dia seguinte à morte, às 11h (horário local).