Mundo

Reino Unido quer retomar contatos com Equador sobre Assange

O governo britânico enviou uma carta à embaixada equatoriana em Londres para conversar sobre a situação do fundador do WikiLeaks


	Julian Assange: Londres rejeita outorgar um salvo-conduto a Assange
 (REUTERS)

Julian Assange: Londres rejeita outorgar um salvo-conduto a Assange (REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 08h34.

Londres - O Reino Unido enviou uma carta à embaixada equatoriana em Londres para retomar as conversas sobre a situação de Julian Assange, disse nesta sexta-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores britânico.

A fonte se limitou a assinalar que foi enviada uma "comunicação formal" às autoridades da legação diplomática equatoriana, onde Assange está abrigado desde 19 de junho para evitar sua extradição à Suécia.

O objetivo seria retomar as conversas sobre a situação do ativista australiano, na qual os dois países têm posturas opostas, já que o Equador lhe concedeu um "asilo diplomático" que o Reino Unido não reconhece.

O governo britânico deixou claro que o fundador do site WikiLeaks será detido assim que sair da embaixada equatoriana, pois tem "a obrigação legal" de extraditá-lo à Suécia, onde é reclamado por supostos delitos sexuais.

Londres rejeita outorgar um salvo-conduto a Assange, responsável pelo vazamento de milhares de documento diplomáticos que puseram em xeque governos de todo o mundo.

Fontes da embaixada equatoriana em Londres contaram ontem que não houve contatos com autoridades do governo britânico desde a semana passada e assinalaram que Assange pode ficar na legação diplomática por prazo indefinido. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEquadorEuropaJulian AssangePaíses ricosPersonalidadesReino UnidoWikiLeaks

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA