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Reino Unido planeja aumentar consideravelmente as repatriações de imigrantes

Governo de Keir Starmer planeja alocar um total de US$ 19,7 milhões para esse sistema ao longo de três anos

O primeiro-ministro britânico Keir Starmer e líder do Partido Trabalhista, se dirige à nação após sua vitória nas eleições gerais, em frente ao número 10 da Downing Street em Londres, em 5 de julho de 2024, um dia após a Grã-Bretanha realizar uma eleição geral.

O primeiro-ministro britânico Keir Starmer e líder do Partido Trabalhista, se dirige à nação após sua vitória nas eleições gerais, em frente ao número 10 da Downing Street em Londres, em 5 de julho de 2024, um dia após a Grã-Bretanha realizar uma eleição geral.

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 29 de agosto de 2024 às 16h50.

Última atualização em 29 de agosto de 2024 às 16h53.

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O governo britânico prometeu aumentar significativamente as repatriações de solicitantes de asilo rejeitados e residentes ilegais e assinar acordos com entidades locais para apoiar a reintegração.

Na semana passada, o Ministério do Interior publicou um contrato, divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Financial Times, cujo objetivo é encontrar "provedores de serviços" que apoiem a "reintegração" no seu país de origem de pessoas repatriadas por não terem o direito de residir no Reino Unido.

O governo do primeiro-ministro trabalhista, Keir Starmer, planeja alocar um total de 15 milhões de libras esterlinas (US$ 19,7 milhões ou R$ 109 milhões) para esse sistema ao longo de três anos.

Onze países estão abrangidos por estes planos: Albânia, Bangladesh, Etiópia, Gana, Índia, Iraque, Jamaica, Nigéria, Paquistão, Zimbábue e Vietnã.

Os provedores de serviços devem fornecer-lhes ajuda alimentar, ajudá-los a encontrar seus familiares e conseguir um trabalho, indica o contrato.

A ministra do Interior britânica, Yvette Cooper, anunciou na semana passada que o governo pretendia atingir o nível mais alto de expulsões de solicitantes de asilo rejeitados desde 2018 nos próximos seis meses. Isto representaria, segundo o Times, quase 14.000 expulsões.

Aproximadamente 300 agentes foram designados para "examinar milhares de processos de solicitantes de asilo rejeitados e de retornos, incluindo retornos forçados e voluntários", segundo o ministério.

A redução dos níveis de imigração, tanto legal como ilegal, era uma das prioridades do governo anterior, conservador, que esteve no poder até julho. O Executivo trabalhista que o sucedeu compartilha desse objetivo, embora exija uma política mais "humanitária" para alcançá-lo.

Desde que assumiu o cargo, Starmer abandonou o controverso projeto de expulsar para Ruanda migrantes que chegaram ilegalmente (uma iniciativa dos seus antecessores) e prometeu que o Reino Unido iria combater a atividade das "gangues de contrabando" de pessoas.

As travessias ilegais pelo Canal da Mancha da França para o Reino Unido bateram um recorde desde o início do ano, com 20.434 reportadas, segundo um balanço da AFP baseado em números das autoridades britânicas.

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