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Reino Unido permitirá mulheres soldado na linha de frente

Até agora, as soldados britânicas não podiam participar de combate, o que na prática lhes impedia de entrar em batalhões de infantaria e regimentos blindados


	Exército: até agora, as soldados britânicas não podiam participar de combate, o que na prática lhes impedia de entrar em batalhões de infantaria e regimentos blindados
 (Getty Images)

Exército: até agora, as soldados britânicas não podiam participar de combate, o que na prática lhes impedia de entrar em batalhões de infantaria e regimentos blindados (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2016 às 13h19.

Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, informou nesta sexta-feira que seu governo levantará o veto que impede às mulheres soldado do Exército britânico de participar de missões na linha de frente de combate.

Em declarações à imprensa britânica em Varsóvia (Polônia), onde participa da Cúpula da Otan, Cameron afirmou que aceitará as recomendações de um relatório elaborado pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Reino Unidos, general Nick Carter, que aponta que as mulheres têm a força física necessária para fazer parte das operações.

Até agora, as soldados britânicas não podiam participar das missões de combate, o que na prática lhes impedia de entrar em batalhões de infantaria e regimentos blindados.

"Estou de acordo com o conselho (de Carter) e aceito suas recomendações. Ordenei que implementassem o mais rápido possível.

É vital que nossas Forças Armadas sejam de primeira linha no mundo e que reflitam a sociedade na qual vivemos. Acabar com este veto é um enorme passo a frente", afirmou Cameron.

O chefe do governo britânico indicou que a medida permitirá que o Exército britânico "faça o melhor uso possível de todo seu talento".

No Brasil ainda não existe mulher soldado, mas desde 2012 existe um projeto de lei para mudar essa regra. Atualmente, a primeira graduação para o sexo feminino é a de cabo. 

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